Aqui chamam essa fruta de uva japonesa.
A cor do céu é que me surpreende cada vez. Coisa linda.
As imensas copas parecem tocar o azul celeste do céu.
Tão impressionante a altura das árvores.
Bagas vermelhas - maduras.
Roça de frutas.
Meus olhos viram caminhos tão lindos.
Ao longe eles pareciam guardas - eucaliptos.
Caminho de volta da aldeia.
Estradas e mais estradas como essa assim:
chão de terra... batido...
No caminho um forno de tijolos antigos.
Agora de mais perto.
Veja cor do céu - límpida.
O sol de outono se pondo...
Escurece cedo aqui.
A cada curva da estrada uma beleza a ser vista e registrada.
Sinuosidade.
Eucaliptos gigantes - guardas da natureza.
O sol batia nas linhas da estrada...
Perto da cidade - já começamos a ver desmatamento.
Chão brilhante...
Em meio à aldeia, alguns colonos...
Muitas terras fazem parte da reserva
mas ainda não foram entregues pelos colonos.
Eles devem ser ressarcidos pelo governo.
Potreiros para o gado.
Lavouras mecanizadas.
Os roçados das lavouras forçam o desmatamento.
Presença do homem branco em meio á reserva indígena.
Rio Hercílio
Os paredões seguem a margem do rio.
O pescador solitário e seu fogo de chão.
Quando chove e fecham a barragem
o rio transborda e cobre a ponte onde estou.
As pedras e o céu se observam no espelho d'água.
E tudo vai ficando pra trás...
No caminho uma cachoeira...
Cachoeira do rio Toldo, que dá nome a aldeia
visitada (Aldeia do Toldo).
Curtindo o silêncio cortado pelo som da cachoeira...
População de maria-sem-vergonha.
Elas proliferam nas áreas próximas à rios e córregos.
Minha avó chamava de "beijo".
E eu brincava de "pintar unha" com as pétalas dela.
Flor de amora silvestre.
Tenho um pé no meu jardim.
Agora está justamente em época de floração.
É uma bela flor.
Singela.
Simples. Como eu.
O rio do Toldo visto de cima de uma velha ponte de madeira.
As águas transparentes e possivelmente geladas.
A beleza encanta.
E a estrada segue...
Ao longe a lua... já?
Gloriosa parece ser ela a autora
da iluminância do dia que ainda resta.
Achei tão lindo... a luz no lugar do sol...
E quanto mais perto, maior ele ficava...
Quase tocando a mata...
A estrada, o poste com as casas de João de Barro....
Caminhos sem fim...
Aos poucos vai escurecendo...
E a estrada segue por entre a mata, passando por outras aldeias.
Ao todo são oito aldeias.
A mais retirada, a última é a do Toldo.
E ela por companhia...
Enquanto a noite chega mansa...
A lua toca o fio e se faz luzeiro do entardecer.
Ao lado da estrada a madeira, já serrada, para o uso...
Casa do artesanato indígena.
Casa do artesanato Coctá Camlém
Aldeia Figueira
Coctá Camlém
O rastro do homem no céu...
Um risco nas alturas....
Ela brilha generosa.
E ao redor as nuvens fazem cor...
Vale profundo.
Ao longe a montanha de onde viemos.
Agora mais perto o cone engolindo o céu...
Além da curva...
O Rio Itajaí -Açu ainda menino.
Ele nasce na reserva indígena.
Itajaí-Açu.
Aqui as águas do Itajaí ainda são limpas.
Ahhhhh! Que lindeza de céu.
Opção de transporte...
Ao longe a torre da igrejinha...
Céu, sol e mata...
Lindo.
E ela se mistura as cores do entardecer.
Parece um sol branco.
Lagoa formada pela barragem que está próxima.
Ao longe a barragem.
E o céu por detrás...
Sol se escondendo...
Sem palavras... tanta beleza na natureza.
Que presente para o fim do dia...
Dizer o quê? Sem palavras.
O Sol já se escondeu, mas ainda fulgura belezas...
Vontade de ficar ali pra sempre.
A barragem...
Ainda bem que é ela...
Lua-mulher.
Toque de cor e charme no fim do dia...
Nuvem cor-de-rosa.
A barragem mais de perto.
Ah!
Que bom - ela voltou.
E num céu de dar inveja não?
Itajaí-Açu
É pra lá que eu vou...
A igrejinha ao lado da barragem.
E o cimento tomou conta da natureza...
Feita na terra dos índios pra proteger a cidade de Blumenau...
Alaga casas indígenas, provoca a submersão de pontes,
interrompe a locomoção dos índios dentro de suas próprias terras.
Alguém vê isso?
Tudo invisível aos olhos do branco que se beneficia da barragem...
índios acampados ao lado da barragem como forma de protesto.
Faz mais de ano que estão ali, reivindicando
a atenção do Estado e da sociedade dos brancos.
Fico sem palavras...
Imagina agora... o inverno rigoroso que faz lá no alto.
Casas cobertas com lonas...
Os Xoklenz são conhecidos como "caminhantes do sol"
Vendo essa imagem quase não dá para acreditar
que eles eram um dia, num passado não tão distante,
os donos de toda terra...
É triste olhar tudo isso..
E pensar nas famílias... no frio... debaixo das lonas...
Lua leva uma mensagem...
Diz pro sol que "eu existo"
e que estou aqui, mesmo longe...
perto, bem perto.. do céu...
Adorei as fotos Maria! Que lugar incrível... Aquela frutinha eu tb conheço como uva japonesa, por aqui já falaram de chapeu de chico...rs cada nome rs abraços
ResponderExcluirSim Rose, os índios tem outro nome, mas esqueci. Na próxima visita pergunto e anoto. Obrigada pela visita. Abraço.
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