poesia em verdade tem o calor da emoção que não calou no peito,
tem um sol de paixão a 'quarar' os sentidos da vida…"Que não calou o peito. Que se fez sol de paixão à quarar sentimentos. Como as roupas deitadas nas pedras quentes e molhadas do rio. Se deixam cozinhar em fogo para a translucidez dos fios. É tênue o espaço que separa dois pares de olhos que se entrelaçam em dor... É tênue o tempo... que passa... é triste o silêncio que o poeta sugere em sua despedida. Há carcalhos entre as folhas que descem a água do rio e se encaixam na malha de fios tecidos sobre as pedras afiadas dessa flor-espinheira...
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