Tudo pulsa forte! Tudo bate compulsiva e absurdamente forte. Não há luz que possa ser lançada quando o sentimento se cala e absorve a escuridão. Não tenho visto as cores da vida dançarem. Não enxergo mais as flores coloridas no parador da eletrola no corredor. Nem ouço mais o vinil rodando a minha melodia preferida. É que pulsa forte a erva de espinheira-santa. É cortante o seu espinho. Folhas afiadas e dilacerantes que me foram entregues no findar do dia. Uma palavra ("foi por isso que a Janaína me deu") e o mundo descambou numa enxurrada de dor, um desastre, um evento cujos danos se perpetuam no tempo... Tudo pulsa forte!
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