Se o caminho é dado a cada passo, penso que talvez eu não tenha paciência para o aguardar. Nem sempre quero caminhar. Tem dias quero aquietar-me à sombra da árvore e contemplar o mar distante e a linha do horizonte que dorme sobre as águas plácidas e brilhantes. Meu voo se assemelha ao da andorinha. Muitas vezes em círculos, antevendo chover chuva... Minhas asas abertas só se fecham quando pouso no fio. Então observo o chão e olhos que me contemplam de longe. Voam outras andorinhas enquanto aguardo o caminho se abrir.
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