Tocas a mim com tua voz de poema. O essencial que vive em ti voa até meu coração qual pássaro em manhã de gorjeio. É quando semeias tuas estrelas em minha alma, quando derramas a tua tinta azul de sentimentos em minha face. Quando o silêncio morre em ti, tua voz ressoa como os sinos nas torres da igrejinha da vila e faz ondas nas águas plácidas do lago da minha alma. Amanheces em meu peito como um ninho sussurrando florestas e os cochichos das fontes e rios que costuram cachoeiras de palavras ao pólen das flores que garlam o vento no ventre das primaveras e no silêncio das sementes que só você sabe cantar.
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