Reconhecer a impermanência da vida, a efemeridade do tempo, a transitoriedade das horas que vão e não voltam mais é absorver o conhecimento a nós entregue, com olhos de aprendiz que ainda brilham e fazem da alma morada do milagre e do belo. Essa capacidade de observar a partir dos sentimentos que nos atravessam, do retorno das profundezas de nós mesmos, do poço da alma em ebulição - é a explicitação do processo de maturação, de crescimento e transbordo do conhecimento adquirido e da liberdade de se saber quem se é, ser quem se é, saber-se necessitado de absorver esse saber, se reinventar e aprender com a travessia do barco da vida em busca de si mesmo e do outro em nós.
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