Há tempos em que procuramos fora de nós o que está dentro. Caminhos inversos ao da alma que, para se encontrar, deveria mergulhar para o seu interior. É lá, na essência do ser, que vamos nos encontrar conosco mesmo, com a outra parte de nós que vemos no espelho, mas muitas vezes não conseguimos reconhecer.
Sou essa mulher que vaga entre o acalanto de um mundo de aves lampejantes e águas de esplendor o reencontro com o amor de ontem, o amor que morreu em meio a ledice do amar, o amor que renasce todos os dias e se amplia à felicidade do reencontro, à alacridade do estar juntos e ser um só com quem, tão profunda e cosmicamente, se ama.
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