O mundo sempre foi mais sombrio do que a lógica das superações, do movimento e da mudança. Para superar-se é necessário esse movimento dialético constante onde uma força sobrepõe-se à outra ascendendo ao espaço e por ele tecendo um novo tapete para os pés. É quando a caixa vira e tudo se derrama, caos, rumores, apertos... E é no silêncio da poeira dessas horas tardias que o real traz a concretude de todas as aspirações, o novo que cabe dentro da caixa. Desengaveta-se a cor, o peso e o cheiro dos sonhos, as ideias e ideais para que os olhos não passem mais os dias espiando a vida pelas frestas.
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