Houve um dia em que achei que não tinha voz própria. E deixava a poeira do tempo cair no verso da noite, o silêncio gotejar entrelinhas na folha em branco porque somente você sabia decifrá-las e assim serias o único a lê-las. O "nada" sempre estava presente entre as cores dos olhos e a página vazia... mas eu achava que falava sozinha e... então... me guardava na concha... vazia... mas, o silêncio me habitava em forma de nada e vivia em meus pra dentro... Fiz da minha solidão um diário de amor e dos momentos de nada, acreditei... em minha voz própria... foi quando em palavras me transformei...
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