A solidão quando é vista, não é que se a veja, é sentida. Se você a sente, ela está em mim. Ela maltrata, corrói, mas também permite viver em solitude de vida com seu coração. Mesmo em meio a solidão meu coração voa, procura o teu para nele se aninhar, para nele viver. Não é que não perceba os teus e os meus sozinhos. Estamos sozinhos em nós. E carregamos juntos o fardo dessa saudade ancestral, agradecidos que temos um ao outro, que finalmente nos encontramos e achamos e a hora do tempo que é de nós dois, a harmonia de nossos corações, alinhamento de nossas almas e a plenitude de nossa canção de amor. Nos encontramos em nossos silêncios, nossas pausas para a entrada do violoncelo, dos violinos que fazem a nossa nova uma poesia... é o som profundo da catedral do coração, por onde comungamos nosso amor.
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