Conheço a solidão da alma que faz chover chuva na face inquieta e faminta de paz. Os desassossegos dobram as hastes da vida e arrancam as penas que permitem ser voo e luz. Ainda não há vestígios de que meus pensamentos alcancem o sol, mas o toque da solidão há tempos mora em mim. É espelho da tua. Como tu me perdi dentro dela e agora não sei mais me achar.
Se os pensamentos dela lhe alcançam e sua solidão faz a sua saudade há como saber o que te preenche a alma e o que te falta. Siga as sinaleiras do tempo e voe em direção ao seu sonho de olhos de jabuticaba, chapéu e luvas de rendas e paitês. A vida é muito curta para se deixar de ser feliz. Voe!
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