Também me aflijo com a calçada dos solitários, a calçada das dores cheia de vãos que, muitas vezes, tentam nos prender os pés. Mas, vivo rodeada de braços estendidos que batem à porta e se me lanço em sua direção é porque também me encontro entre os que vivem em ânsias profundas de um abraço querido, de um acalentar desmedido, E se me dizes que encontrou a morada dos tristes e sozinhos, encontrou a mim que lá vivo que lá me perdi e me achei onde nunca tinha ido.
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