Procuro essas rotas empoeiradas de amor, essa esquecida pelo mundo, onde o coração quer e pode se perder. Não sei dos meus passos, se vou rápido demais ou caminho devagar. Talvez, no momento, esteja parada no tempo aguardando, mais uma vez, o verde das sinaleiras. Não só enxergo o amor como o vivo em mim. De longe, olho as estrelas no céu. Conversam entre si em intenso tagarelar. Eu? Só tenho olhos para o Sol. É ele o rumo de minha rota empoeirada de silêncios. É para lá que vou, mesmo que tenha de mais desertos atravessar.
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