Sempre fui seu jardim de flores. Desde a primeira visita. Entrei pela porta entreaberta e me instalei na cadeira de vime do hal. Dali, recostada em teus braços de amor, discorria luzes para todos os cantos da vida. Com cada sussurro voejava meu amor, anelado de ternuras, canelado de doçuras e especiarias diversas que lhe concediam o tempero adequado à cada canção que soava pelos ares da montanha proferidas por um velho carpinteiro de palavras, montanhês de cajados de paz e beleza de ser e viver. Sou flor de um jardim que floresce regado com o riso e a lágrima de um jardineiro sábio e feliz.
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