segunda-feira, 16 de janeiro de 2023


A noite acende candeeiros e fome de palavras. O pote cítrico e translúcido de versos jaz caído sobre o tampo da mesa enquanto a alma balbucia amor ao Sol. Aguarda o cinzel das madrugadas (in)lúcidas e o florar da estrela que perde o rumo ao ouvir o toque do saxofone anunciando o sarau da paixão. Que saudade de um abraço querido, de resgate de almas que se veem nas neblinas da cotidiana luz. Traço um poema na noite que acorda candeeiros e a fome de palavras... 

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