Sou Chamego do Nada, o nada que se doa por inteiro, que Olha nos Olhos e se faz Só Coração. Sou chamego do nada e se choro é porque há alma que não sabe o que isto significa. Mas, pranto não adianta mais. O Sol, feito lua em disparada, ameaça com guerras e balas de guerra desfazer o tricô da vida e criar a máscara do nunca mais. Que venha a guerra e que voem balas entre o nada que é e seu chamego, que disparem, ameixados, pétalas e flores para os próximos passos, que nos levem até o fim dos ocasos de luz, ao início do fim de nossos mundos. Que sejamos um mundo só. E que dele e nele possamos viver e morrer todos os dias em meio ao fogo da lamparina, dengos e chamegos do nada.
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