segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Não quero me despir de ti. Nem desvestir-te de mim. Caminhas, pleno, comigo. Tocas as fímbrias de meu coração e da minha alma, és canto e magia a me adornar de carinhos na noite enluarada de ternuras. És luz em mim e como diz o verso de Arana: "Se faz amor, emoção pura! E, ainda que houvesse o velho e o contraditório, possuiríamos a eternidade da busca". És o augúrio da felicidade, a profecia de minha palavra escrita. Brincas comigo no quintal de nosso jardim, és nuvem de cristal. Em ti minha vida se fez. Me tens! Me tomas! Sou tuas vestes de amor. Por isso, não quero me despir de ti e nem desvestir-te de mim. Somos estrelas no céu. Profecia escrita pelos áugures do tempo. Somos canto e voo das aves, augúrio da felicidade de amar e saber-se amados.



Nenhum comentário:

Postar um comentário