Nem sempre o dia é de total alegria. A tristeza também faz refém a alma aprendiz. Há saudades e há saudades e o mundo parece ficar pequeno e apertado dentro do coração. E perguntas surgem no espaço das janelas do tempo. Sou eu que devo ir? Olho o passado e busco a resposta que tantas vezes já encontrei e nunca segui. Hoje consigo me aquietar. Guardo a bagagem e espero. Não sei o que espero, porque em meu coração já encontrei o que buscava, então não sei o que devo esperar. Que tempo é esse que me impõe escolhas que não fiz? Queria estar aí. Mas se há algo que aprendi ao longo de minha jornada foi que o insistir em se fazer presente me devolveu ausências e silêncios mais doloridos. Hoje, e talvez seja só hoje, eu entendo que já fui tantas vezes e não consegui chegar. Guardo a lembrança de um beijo em seu ombro e aguardo sua voz me chamando, de forma que eu possa entender, que posso estar em algum lugar em que você venha ao meu encontro, me buscar. Talvez seja essa a resposta: você, agora, tem um caminho a percorrer, um passo a conquistar...
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