segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Aquieto-me no silêncio que nasce depois das batalhas. Que a languidez do momento permita-me sentir o que de mais belo há... os olhos brilham com a força do poema construído a quatro mãos e a inocência da plenitude que afasta as dores, mas semeia saudades de mais um nascer de sol em nossas letras. E a flor se abre para acolher seus raios sobre a pétula orvalhada e sequiosa de luz. Faço a travessia do tempo tentando encontrar palavras que falem por mim, mas só sei sussurrar sentidos no toque de pele, enquanto tua música desliza em minhas partituras como os dedos do pianista nas teclas de um piano em dor. 


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