Se fico vagueando entre as palavras, se me calo a olhar os poetas do passado, estou repetindo a imagem no espelho que me contempla, talvez, como eu, sem entender... Mas, eu sei que não há mais onde pisar os pés com confiança e que só a melodia é céu que eu se de onde vem. Não tenho mais a voz de hoje me falando aos ouvidos - e não entendo o motivo de terem-se apagado. Me pergunto se vamos viver de novo as dores do passado... eu achei que caminhávamos para um lagar de luz e sol... Eu me olho no espelho e queria que ele também me olhasse e visse em mim o amor. E tivesse certeza e não medo de que esse mesmo amor que já venceu guerras e batalhas imensuráveis vai sempre viver e dele será anunciado, independente de receber ou não sua imagem de volta de volta no espelho.
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