Só o mar sabe de suas profundezas, o que lhe habita, o que o faz ser mar. Também me visto, transparente, como a medusa em suas águas. E espero o tempo, como ela. E nessa espera me cruza o vento e diz que não posso mais ouvir as estrelas de alecrim - elas me confundem, me ferem. Preciso buscar as vozes do passado para que meu coração tenha paz já que o Sol apaga suas luzes e mergulha em seu silêncio. Minha voz não se calará porque fala de um sentimento que não cala. Continuará jogando sua cor e seu amor, mesmo a rede vazia, dentro do vento. O vento levará a minha mensagem e suas asas serão o arauto do meu coração.
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