Também me abandono no encantamento do voo, na singularidade das estrelas, nas preciosidades dos raios de sol. Me desfolho em tuas mãos e me deixo ler poesia em teus braços de névoas matinais. Sou primavera em tuas manhãs e se me embalo na gangorra dos sentimentos é porque meus pés tem saudades de teu cheiro e deste vácuo do tempo entre o meu olhar e o teu. Sou bruma de amor, flor de ternura e meus lábios recordam o sabor azulado de meu beijo esquecido em tuas terras, em teu ombro de luz...
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